A chamada sala vermelha do Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria passou por uma série de reformas e conta com mais um leito para atender pacientes graves. Durante dois meses, a área foi isolada e uma força-tarefa foi montada para adequações no local. Foram feitas pintura, troca do forro e das luminárias, instalação de gases medicinais e rede de vácuo clínico, reestruturação elétrica e hidráulica.
Além dos quatro leitos já em funcionamento, com toda rede de gases medicinais e ventilação mecânica, um quinto foi montado para atendimento exclusivo e reanimação de pacientes que chegam em parada cardiorrespiratória.
Segundo o chefe do setor do paciente crítico, o médico Vivakanand Satram, a reforma do espaço melhorou não só a infraestrutura da sala, mas também o fluxo e a qualidade do atendimento ao paciente.
“Com a reforma, conseguimos criar um novo leito destinado aos pacientes com paradas cardíacas. Ou seja, o paciente que chega até o PS tendo uma parada será direcionado a esse leito específico onde receberá todo suporte necessário da nossa equipe”.
De acordo com o chefe do Setor de Infraestrutura Física, Rodrigo de Quadros Leal, responsável pela reforma, durante as adequações – que incluíram ainda novos mobiliários e a instalação de cortinas entre os leitos para dar mais privacidade durante o atendimento – foram investidos R$75 mil nas melhorias do local.
O que é?
O termo “Sala Vermelha” é utilizado para designar o local que atende pacientes que chegam ao Pronto-Socorro em situação crítica. Depois de estabilizado, é avaliado pelos médicos do hospital e segue para a área competente, de acordo com cada caso. O HUSM realiza a classificação de risco no acolhimento hospitalar do paciente para determinar a necessidade de um atendimento mais urgente. Esse método permite identificar a gravidade do estado de saúde, potencial de risco, grau de sofrimento, entre outras informações.
Fonte e fotos por: Texto: Luiza Ventura, acadêmica do Curso de Jornalismo, voluntária na Unidade de Comunicação (HUSM)
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