Rio Grande do Sul gera 8,9 mil empregos com carteira assinada em março


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O Rio Grande do Sul foi o terceiro estado que mais gerou empregos no Brasil nos três primeiros meses de 2025. Em janeiro, fevereiro e março foram geradas 66.490 vagas com carteira assinada. Só em março, o estado fechou o mês com 8,9 mil novos postos formais, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
   Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, apesar das enchentes e do período de reconstrução, o estado registrou 73,6 mil vagas.
   Em março, o Rio Grande do Sul apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Indústria, que terminou o mês com saldo de 6.273 vagas. Na sequência aparecem Serviços (5.896), Comércio (1.200) e Construção (439). O setor de Agropecuária foi o único a registrar saldo negativo, com -4.848.
   As novas vagas com carteira assinada geradas em março no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (6.631). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (6.361) com as vagas no Rio Grande do Sul. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 4.734.
 MUNICÍPIOS – A capital, Porto Alegre, foi o município com melhor saldo em março, com 2.650 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 586,7 mil empregos formais. Na sequência dos municípios gaúchos com melhores desempenhos em março aparecem Santa Cruz do Sul (1.275 novas vagas), Venâncio Aires (1.240), Passo Fundo (609) e Gravataí (457).
 

Confira os números nacionais e regionais do Novo Caged

NACIONAL — O Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada. Desde janeiro de 2023, no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número é de quase 3,8 milhões de empregos. No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o país chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.
 SETORES – O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
 ESTADOS — São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
 REGIÕES – O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República