Houveram significativas mudanças de alguns anos para cá. Salto tecnológico em todos níveis, desde o telefone que usava-se a manivela e tínhamos de solicitar a telefonista da central para proceder uma ligação, até o celular de hoje.
Televisores eram preto e branco com controle remoto por fio, com tubos de imagem alimentados a alta tensão, e que precisavam de antenas grandiosas em telhados, e que dependiam do clima para receber-se com qualidade as ondas eletromagnéticas, cujas emissoras transmitiam programação normalmente no horário entre meio dia até meia noite.
Os Drive-in, ou seja, cinemas ao ar livre que se assistia de dentro do veículo eram realidade nas grandes cidades, este reativado temporariamente durante a pandemia de Covid.
A maioria das cidades não tinha ligação asfáltica, e numa viagem tínhamos horário para partir, mas não sabíamos que horário chegaríamos, pois dependia de não chover, apesar de usar-se correntes nos pneus dos veículos para transpor com menos dificuldades o barro que se formava.
Não interessava onde morávamos, mas não havia alagamentos e os rios corriam livremente, enquanto que hoje com as barragens de usinas e garrafas entupindo os dutos morrem pessoas afogadas nos grandes centros.
No que diz respeito aos costumes também foi gritante as mudanças. Uma criança não podia tomar chimarrão com os pais; não podia dar palpite nos assuntos e nem interromper conversa dos mais velhos. Tinha de beijar a mão pedindo a benção. Os namorados se encontravam aos domingos, quartas e sábados, e filhos adolescentes não fumavam na frente dos pais. Hoje reclamamos a presença dos filhos, pois estão distantes no celular; alguns dão apenas um oi e muitos pais nem sabem por onde os filhos andam, se estão namorando ou ficando. Muitos não querem cigarros, optam por energéticos e o tal vape, que mais parece um pen-drive.
Letra de músicas muitas continham teor preconceituoso. Hoje nem tocam mais em público!
Tomara que o que vem por aí seja efetivamente melhor para o convívio da humanidade, se inserindo naquilo que Jesus nos ensinou: “amar ao próximo como a si mesmo”. Muita paz.
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