Especialista orienta sobre manejo da lavoura de soja no RS para enfrentar estresse climático


Estresse oxidativo na Soja

A escassez de chuvas que assola algumas regiões do Rio Grande do Sul, entre as quais o Noroeste, Missões e o Extremo Sul, faz com que produtores de soja recorram ainda mais aos especialistas em busca de orientações para mitigar os prejuízos. “Já estamos passando informações quanto aos manejos que devem ser feitos, principalmente da parte nutricional”, relata o engenheiro agrônomo Alécio Fernando Radons, responsável técnico de vendas da Satis. “São práticas com objetivo de preparar a planta para passar por esses períodos de estresse com maior facilidade”, complementa. Entre as recomendações estão o uso de fertilizantes com fósforo, potássio, extrato de algas, aminoácidos e algumas combinações para ativar os ciclos de energia da planta.

Ele explica que existem algumas sugestões também para o pós-período de estresse, quando houver o retorno da chuva. “A grande maioria das lavouras partindo da região central do Estado, seguindo em direção a Santa Catarina, já estão em um estágio de desenvolvimento mais avançado, restando poucas alternativas de manejo em relação ao estresse por estiagem”, avalia. No entanto, dependendo da época do plantio e da cultivar, ainda é possível tomar algumas providências para reforçar a parte nutricional e fisiológica da planta. No caso da ferrugem da soja, embora o engenheiro agrônomo considere que as condições de clima estão retardando o desenvolvimento da doença, em função principalmente da pouca umidade, tem orientado os produtores a ficarem atentos e realizarem os manejos necessários com o retorno das chuvas.

O especialista frisa que se a planta está com o metabolismo travado ou limitado por causa das condições de estresse, a fotossíntese é limitada. “Por isso, se o produtor fizer uma aplicação de fungicida pensando em proteger a planta da ferrugem, a eficiência será baixa em função da baixa taxa fotossintética da planta”, afirma. Daí a necessidade de se trabalhar com a fisiologia das plantas, para alcançar melhores resultados. “Tudo está interligado, fisiologia, nutrição, indução de defesa, proteção de plantas”, explica.

Justamente para privilegiar o metabolismo e a fotossíntese, uma alternativa pode ser o fornecimento de uma fonte de fósforo associado a extrato de algas, bem como uma solução à base de cobre, que estimulam a autodefesa da planta e aceleram o processo de recuperação das mesmas quando a condição climática passa a melhorar. Segundo Alécio Fernando, áreas que receberam esta combinação apresentaram diferenças muito positivas. Ele relata a experiência a partir do emprego de duas soluções desenvolvidas pela empresa mineira Satis, o fertilizante bioativador Sturdy e o complexo químico sistêmico de cobre Fulland. Quando aplicado Sturdy e Fulland, as plantas conseguiram passar pelo período de estresse com muito mais facilidade, expressando menos sintomas de estresse, sofrendo muito menos e conseguindo “esperar a chuva”.

Outras soluções

Agora, entre as opções nutricionais para o enfrentamento dos períodos de estresse, Alécio orienta a aplicação de fertilizantes bioativadores de plantas, como o Vitakelp que possui um blend exclusivo de algas e combina ações enraizadora e mitigadora de estresse. Para auxiliar o vegetal a melhorar a sua capacidade de fotossíntese, a Satis oferece também o Vitaphol Magnésio, que atua fornecendo o nutriente, prevenindo deficiências nutricionais e melhorando a capacidade de tolerância a estresse causado por altas temperaturas.

No processo de recuperação das lavouras, com a volta das chuvas, é preciso avaliar qual é o estágio de desenvolvimento das plantas, se está no vegetativo ou reprodutivo. No período pós-estresse, a indicação é realizar a aplicação de um complexo de macro e micronutrientes mais aminoácidos, dando condições para que a planta consiga se recuperar mais rápido, voltando com metabolismo completo. Nessa linha, a sugestão é o Vitan, um fertilizante rico em aminoácidos que vai proporcionar esses benefícios. 

Sobre a Satis

Especialista em desenvolver soluções em nutrifisiologia e adjuvantes para o campo, a Satis com 25 anos de atuação no mercado brasileiro volta seu olhar ao futuro para, cada vez mais, entender e se antecipar às necessidades dos produtores com soluções adequadas para o agronegócio sustentável. Seu conceito “Lavoura saudável. Negócio sustentável” traduz e reforça a conexão da empresa com o campo e a importância de uma produtividade mais inteligente, alcançada com tecnologias e manejos adequados para garantir maior rentabilidade sem prejuízos ao meio ambiente.

A cultura da inovação, fomentada por meio de pesquisas em seu Campo Experimental em Araxá (MG), sua cidade-sede, conhecimento técnico e parcerias, é fundamental nessa jornada. Como resultado, a Satis oferece um amplo portfólio que contribui para o fortalecimento da raiz às folhas e melhor absorção de nutrientes, especialmente das lavouras de milho, café, soja, feijão, trigo, cana-de-açúcar, algodão e HF. E sem descuidar, também, de tecnologias de aplicação que auxiliam as pulverizações agrícolas, reduzindo perdas e potencializando a ação dos produtos. A saúde das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.

 

Fonte e foto por : Moglia Comunicação 

Tais Hens