A Feira do Peixe Vivo comercializou cerca de 35 toneladas de pescado nos últimos quatro dias em Santa Maria. Em sua 33ª edição, o evento, que chegou ao fim nesta Sexta-Feira Santa, superou as dificuldades impostas pela estiagem e pela enchente de 2024, que reduziram em 30% a oferta de peixe. Mesmo assim, foi possível oferecer alimentos de qualidade e a preços acessíveis. A feira é promovida pela Associação dos Piscicultores de Santa Maria (Apism) e parceiros, com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, que se encarregou da fiscalização dos estandes.
Com oito pontos de comercialização espalhados pela cidade, a Gare foi o principal local de referência para a população que procurou pelo pescado. Quem aproveitou a oportunidade encontrou as espécies de peixes carpa cabeça-grande, carpa húngara, carpa prateada, carpa-capim, tilápia, pacu, jundiá, traíra e demais variedades. Os preços variaram de R$ 16,30 a R$ 25,30, dependendo da espécie do peixe. No entanto, as vendas deste ano, afetadas pelas adversidades climáticas, foram inferiores às de 2024, quando 70 toneladas de pescado foram comercializadas.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Marcelo Dalla Corte, o Executivo Municipal também esteve ao lado dos piscicultores muito antes do pescado chegar aos consumidores. Nos últimos meses, a Prefeitura tem auxiliado com horas-máquina para a construção e manutenção de microaçudes no interior, além de destinar ração e alevinos aos produtores. Esse investimento totaliza R$ 100 mil.
Texto: Gabriel Marques
Foto: Samuel Marques (PMSM)
Comentários